domingo, 26 de fevereiro de 2012

A pessoa certa desilude. A pessoa errada surpreende.


Hoje é mais um daqueles dias em que a minha cabeça é um autêntico “boom” de sentimentos. Estou há horas para escrever alguma coisa. Mas é quase uma luta individual, em que o meu pensamento e o meu orgulho tentam medir forças. E é um bocado embaraçoso para mim, ter de admitir que a minha inspiração esta noite, voltou a ser a mesma que me levava o sono para longe. Aquela a quem eu jurei não mais voltar a escrever. Que pensando bem, sempre foi a pessoa errada que me fez perder a cabeça. Faz sentido! E quando digo que foi a pessoa errada, quero dizer que na verdade foi a pessoa certa. Para mim não existem pessoas perfeitas. Ou pessoas que foram feitas para outras. Onde é que está a piada disso? Felizmente aprendi com o tempo, que a “pessoa ideal” mora dentro da pessoa que menos esperamos conhecer. Aquela que surge por acaso e nos faz perder a noção do tempo. Que nos faz querer cometer loucuras. Que nos rouba 99% da concentração. Que nos deixa a questionar se o que estamos a sentir é amor. Aquela que provavelmente até nos faz chorar e nos magoa. Que não nos dá tudo que gostaríamos. Mas que certamente passa o dia a pensar em nós. Nos dá razões para sorrir. Que sabe descodificar o nosso pensamento e as nossas necessidades. Já me apaixonei várias vezes. Pensei que as tivesse amado a todas. Mas quem ama nunca o sabe. Porque simplesmente não consegue descrever o que sente. Descobri mais tarde, que todas elas eram as pessoas certas para mim. Eram lindas. Eram meigas. Deixava-me vaidoso poder dizer “aquela é a minha namorada”. Mas davam-me tudo. E esse tudo não é nada, é falso.
A minha pessoa errada surgiu sem eu procurar. Não era a loira de um 1.75m dos meus sonhos. Não vivia perto de mim. Mas fazia-me sorrir. Fazia-me chorar. Fazia-me sentir o que hoje eu ainda não consigo explicar. E é aí que tudo é diferente. ..

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