quinta-feira, 9 de setembro de 2010

palavras caladas.

Hoje o meu pensamento corre mais que nos outros dias. E corre para ti, novamente - minha jagosa. 
Adoro pensar nas palavras que calamos, que ficaram por dizer. Será que as tuas seriam as mesmas que as minhas? Eu gostava que fossem. Mas não quero desejar de mais, porque pode surtir efeito contrário. Sinceramente, sonho com elas todas as noites. Vivo com elas abraçadas ao meu pensamento. E por falar em abraço... queria tanto sentir o teu agora! Quase tanto como nos quero a nós, outra vez.
Não te prendo, não suplico que fiques comigo, apenas reclamo, inconscientemente, um pedacinho de ti - aquele que um dia fizeste questão de me dar. Que é meu. Que é nosso. Que é eterno. Vais negar-me para sempre? Não o faças, por favor. As tuas palavras possuem magia. Eu respiro através delas. Mesmo as que nunca foram ditas. As que preferiste calar. Eu próprio também calei algumas. Se calhar até foram essas que nos uniram. Secretas. Misteriosas. E nos separaram. Enfadonhas. 

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