Mania de me deitar abaixo. Tudo o que eu faço nunca chega. Na tua boca sou um falhado. Gostas de me comparar com este e com aquele, eles são sempre melhores que eu. E tu nem sabes metade. Ou se sabes, fazes questão de esconder só para me provocar. Nas discussões apenas te interessas em derrubar-me. E consegues.
Às vezes penso no quanto gostava de viver sozinho… longe. De entrar em casa e ver toda a minha desarrumação, não ter de dizer nada. Entrar apenas. O meu espaço. O meu mundo. Viver daquilo que eu gosto. Viver segundo as minhas regras. Ter o futuro que sempre sonhei. Neste momento era tudo o que eu precisava. Sem medo. Sem dúvidas. Mas também sem coragem.
Estou farto. FARTO! De tudo aquilo que eu não sou. Daquilo que me fazes ser. Das máscaras que tenho de usar só para te agradar. E isso não chega. É tão pouco, não é mãe? Devo mesmo ser a pior pessoa do mundo. Uma “merda” como tu me chamaste. Ainda te vais arrepender! Esqueces-te facilmente das coisas. Mas eu não. Já perdi demasiado por ti. Chega! Sou como sou e quero sê-lo. Um lutador. E vou-te calar. Vou conseguir chegar muito longe. Vou mostrar-te aquilo que valho. A força que eu tenho dentro de mim. E se mesmo assim isso não te chegar… lembra-te que já não o faço mais por ti. É por mim.
Sem comentários:
Enviar um comentário